Antonio Fideles Filho

Matutina
MG
10 junho 1901
27 outubro 1998

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Um homem culto, inteligente, principalmente pela época em que viveu, no interior de Minas, em uma pequena cidade, onde, desde jovem participava da vida urbana. Atuava na Banda do município, se tornou delegado de polícia, falava francês que aprendeu quando estudou no Colégio Caraça, além de várias outras habilidades.
Jovem ainda casou-se com uma mulher de muita fibra, Antonia de Freitas, onde nasceram 13 filhos, e por volta de 1950 se mudaram para Uberaba, onde a família cresceu, progrediu e se espalhou pelo país, havendo hoje descendentes espalhados por todo o território e até no exterior.
Antonio gostava de contar casos, principalmente por possuir uma memória fenomenal e por ter convivido várias experiências em Matutina, onde morava, e nas várias cidades que compunham a região, como Tiros, São Gotardo, Ibiá, Dores do Indaiá, e outras mais distantes.
Na época, criou uma espécie de “agência de empregos”, levando centenas de homens que não tinham trabalho, para colheitas agrícolas, tanto em Minas como em Goiás, trabalhadores esses que retornavam cheios de dinheiro, proporcionando uma vida melhor aos seus familiares.
Sua juventude e maioridade se deu em uma época difícil, com crises de governos, pandemia, guerras, e várias outras situações que não permitiam grandes progressos individuais.
Os ricos, ou até remediados, nunca vinham de feitos pessoais, mas sim de grandes heranças originadas ainda nos períodos coloniais.
Mas Antonio viveu, e foi feliz, pois com apoio integral de sua esposa, criou os filhos e os preparou para a vida, falecendo em 1998, após 97 anos bem vividos.

Código: Fidelesco

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